quarta-feira, 24 de junho de 2015

Malhando o Cérebro

Estudando Sistema Nervoso fiquei curioso em saber: será possível aumentar a velocidade de raciocínio, de memória ou é apenas mito. Ao pesquisar encontrei algumas formas de melhorar o desempenho do cerébro:

"FAÇA COISAS NOVAS

Quando você aprende ou experimento coisas novas está estimulando seu cérebro. Essa atividade cria novas conexões neurais, aumentando seu conhecimento e capacidade cognitiva.

FAÇA EXERCÍCIOS FÍSICOS REGULARMENTE

Já é provado cientificamente que exercícios físicos aumentam as capacidades cerebrais e saúde geral de seu cérebro.

 TREINE SUA MEMÓRIA

Quantas vezes sua memória já deixou você na mão? Talvez na hora da prova ocorreu o famoso “branco”. Se você desenvolver a disciplina de memorizar os principais números de sua lista de contatos, por exemplo, já é uma ótima maneira de treinar sua memória.

SEJA CURIOSO

Ao invés de aceitar passivamente todas as informações, desenvolva o hábito dacuriosidade. Pesquise, questione e investigue coisas que te interessam.

 PENSE POSITIVAMENTE

estresse e ansiedade são péssimos para saúde do seu cérebro. A tensão atrapalha o raciocínio e não ajuda você a pensar clara e objetivamente.

COMA DE MANEIRA SAUDÁVEL

Dietas saudáveis e equilibradas são essenciais para a saúde de seu corpo e mente, da mesma forma como os exercícios físicos. Algumas sugestões são frutas frescas, vegetais, peixes e outros alimentos com Omega-3.

TENHA O HÁBITO DA LEITURA

Além de ajudar você a aliviar a tensão e estresse, a leitura também ajuda você a exercitar a imaginação.

DURMA BEM

Pense no descanso como uma desintoxicação do cérebro. Ele ajuda esse órgão a regenerar as células, remover toxinas e preparar-se para as tarefas do dia seguinte.

NÃO USE GPS

Com a popularização do GPS, muitas pessoas ignoram a importância dos mapas. Esse tipo de hábito ajuda você a treinar sua capacidade de noção espacial e raciocínio.

NÃO USE A CALCULADORA

Tenha a mesma disciplina dos tempos de escola e evite usar calculadoras durante o dia a dia, pois esse hábito pode deixar seu cérebro “enferrujado”. Além disso, é uma ótima forma de manter o cérebro ativo e pronto para exigências cognitivas diárias."

ESTUDE ANATOMIA

HAHAHAAHAHAHAHA! Bons estudos formandos! ;)



Referência:

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/08/06/956304/10-maneiras-praticas-melhorar-seu-raciocinio.html

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Distúrbios do sono podem causar ou agravar doenças cardíacas

Uma boa noite de sono não é cura apenas para os problemas do dia a dia - não dormir bem pode causar doenças graves e importante alteração no convívio social. Começando do começo: não é o quanto você dorme, mas como você dorme. O sono, independente da duração, deve ser reparador, e a pessoa deve acordar plenamente recuperada do cansaço do dia anterior. Seja essa noite com cinco ou dez horas de sono. Algumas doenças podem causar irregularidade do sono, se manifestando como despertares frequentes ou pesadelos. Hipoglicemia noturna, comum em pacientes que usam remédios para diabetes ou insulina à noite, pode causar pesadelos e agitação no sono. Distúrbios da tireoide, abuso de medicações para indução ou supressão de sono (estas últimas componentes comuns em medicações para redução de peso) também podem alterar o ciclo do sono.

O custo da noite mal dormida não é limitado ao cansaço, perda de libido, irritabilidade e falta de concentração do dia seguinte. Essas consequências são mais conhecidas - inclusive, estudos feitos com médicos residentes no dia após o plantão sugerem que a concentração e os reflexos após uma noite sem dormir ou mal dormida são equiparáveis aos de uma pessoa alcoolizada. Entretanto, após privação de sono reparador por um período maior, outras doenças associadas começam a surgir, como hipertensão arterial, obesidade, arritmias cardíacas e diabetes.

A hipertensão arterial pode ser causada e piorada pelo desenvolvimento de apneia do sono. Isso porque o organismo libera adrenalina como reação de defesa por causa da pouca oxigenação causada pela apneia, contraindo os vasos sanguíneos e obrigando o sangue a correr em uma velocidade maior, levando ao aumento da pressão arterial. Outro problema que está ligado à apneia do sono é a morte súbita cardíaca e não cardíaca. O tratamento da apneia pode curar a hipertensão arterial, e esta está intimamente relacionada à gravidade da apeia (medida pelo numero de episódios de falta de oxigênio no sangue durante a noite).

Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, podem até mesmo desaparecer quando a apneia é tratada. Do contrário, pacientes com apneia e fibrilação atrial precisam de mais remédios para controlar, tem menos sucesso nas ablações por cateter (uma forma de "cauterizar" a região que causa as arritmias) e têm mais sintomas.

Pessoas com obesidade têm mais ronco e mais apneia, e não sabemos qual é causa ou consequência. Obesos tem circunferência do pescoço maior, e a gordura depositada em pontos estratégicos pode dificultar a passagem do ar durante o sono e relaxamento da musculatura da orofaringe. Sendo a obesidade e apneia do sono fatores de risco para doenças cardíacas, a atenção deve ser redobrada nesse grupo.

O diagnóstico da maioria dos distúrbios do sono pode ser feito através da observação de uma noite de sono em laboratório especializado (polissonografia). Hoje existem várias modalidades de tratamento disponíveis, como ventilação não invasiva, exercícios e até cirurgias. O ronco pode causar falta de ar e matar se não for tratado.

Também é importante chamar a atenção que a maioria destes problemas reverte com o tratamento. Como uma tentativa inicial, sugerem-se medidas como manter uma regularidade de hora de dormir e despertar, não ficar na cama fora da hora de dormir (para "acostumar" o corpo com a percepção de que cama é igual a dormir, facilitando a chegada do sono), evitar refeições até uma hora antes de dormir e procurar dormir em ambiente silencioso e escuro, com o mínimo de interrupções possível.



Fontes: http://www.minhavida.com.br/temas/doen%C3%A7as-card%C3%ADacas

Pelos, por que tê-los?

Os pelos púbicos e das axilas, o famoso “sovaco”, são importantes. Se não fosse assim, porque eles nasceriam especificamente nestes lugares, não é mesmo? Primeiro, estes pelos são ligeiramente diferentes dos outros que temos espalhados pelo corpo. Eles crescem de forma diferente entre meninos e meninas por causa dos hormônios produzidos durante a puberdade. Entre as meninas acontece entre 8 e 14 anos. Já entre os meninos, 10 e 15.


Mas porque estes pelos aparecem nesta idade e especificamente embaixo dos braços e entre as pernas? A resposta ainda não é precisa, mas a mais aceita atualmente é que está relacionada com as glândulas de suor.


Existem dois tipos de glândulas sudoríparas. As écrinas e apócrinas. As glândulas écrinas estão espalhadas por toda a pele e secretam apenas o suor com uma composição basicamente feita de água e alguns sais minerais. A função deste suor é controlar a temperatura corporal. Por outro lado, as glândulas apócrinas, que são encontradas de forma abundante nas axilas e na região púbica, secretam além de água, substâncias mais consistentes e gordurosas. O que os cientistas acreditam é que os pelos crescem por causa desta secreção.


Como estas moléculas mais gordurosas são secretadas durante a puberdade, isto explicaria o crescimento destes pelos. Faz sentido, já que os pelos pubianos e das axilas são diferentes dos fios de cabelo, como já citamos no começo. Eles são mais encaracolados, por causa do folículo mais estreito, e crescem por menos tempo. Enquanto o fio de cabelo tem um tempo de vida máximo de 7 anos, os pelos pubianos e das axilas cresce por apenas 6 meses e depois caem.

As glândulas nestas regiões são conhecidas como glândulas de odor. Estas moléculas orgânicas secretadas são fonte de alimento para bactérias que vivem sobre a nossa pele e a digestão provocada por estes microrganismos é o que causa o cheiro característicos destas partes do nosso corpo. Os pelos acabam fornecendo o ambiente para o crescimento destas bactérias.


Depilar ou não depilar?

Quando falo em depilar, digo: tirar todos os pelos, não apenas aquela aparada na mata... E seja por qual método for: raspar com lâmina, retirar com cera ou a laser. Devemos lembrar que estes pelos fazem parte de uma proteção natural, uma resposta fisiológica que acontece em todos indivíduos normais da nossa espécie. Lógico, alguns têm mais pelos do que outros. Mas todos têm pelos.

Os pelos servem para diminuir a fricção existente no contato de pele com pele. E não estou falando de sexo, mas de uma coisa mais simples como andar. Os pelos diminuem as assaduras nas virilhas.

Outra boa função é criar uma barreira contra as bactérias. Pensar que tirar os pelos vai deixar o local mais limpo é ingênuo. As bactérias estão por toda a parte e ter pelos previne que elas tenham contato direto com a pele, o que seria a última barreira para entrar em nossos corpos.


Um dos benefícios encontrado na depilação é evitar pequenos parasitas, os piolhos-da-púbis, popularmente conhecidos como chatos. Porém, o aparecimento destes parasitas é tão raro na população, que muitas depilações são desnecessárias se for levar em consideração este argumento.

Para finalizar, uma ideia. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos comparou ensaios fotográficos em revistas e filmes pornográficos e constataram que houve uma mudança no padrão estético destas produções. O que parece um contrassenso, já que os pelos ajudam a espalhar mais facilmente as moléculas de cheiro conhecidas como feromônios, cujos estudos indicam ter papel relevante nas relações sexuais.



Fontes: 
https://www.youtube.com/watch?v=Ym_8EF5_ows
https://www.biologiatotal.com.br/blog/pelos,+por+que+te-los-307.html

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A doença que transforma as pessoas em pedra

Já imaginou acordar um dia e...ter virado pedra? Não exatamente uma pedra, mas não conseguir se mover normalmente, levantar da cama, se sentar e caminhar? É uma sensação bem difícil de imaginar, mas em torno de 800 pessoas no mundo já passaram (e ainda passam) dias da sua vida se sentindo assim.


As sutis deformações dos pés do bebê, perceptíveis muitas vezes apenas em imagens de raio-X, mal podiam prever o futuro que o esperava. Ainda criança, fortes dores atingiam suas costas e pescoço. Inchaços inexplicáveis, confundidos com doenças graves como tumores, se formavam em regiões do corpo antes capazes dos mais refinados movimentos. Era a Fibrodisplasia Ossificante Progressiva, apelidada de FOP, dando seus primeiros passos que, por ironia, acabam limitando os passos de alguém.

Todos nascemos com um esqueleto composto por um número de ossos definido, padrão. A FOP faz com que outro esqueleto se forme sobre esse. Isso tem um custo, e bem caro. Esse novo esqueleto se forma a partir dos tecidos moles do corpo. Assim como um osso normal utiliza um molde de cartilagem, depositando células ósseas que vão fazer a cartilagem se calcificar e se transformar em osso, a FOP utiliza músculos, tendões e articulações para formar seu esqueleto.


Músculo por músculo, articulação por articulação, tendão por tendão. Tudo vai endurecendo, virando osso. Repentinamente. Rapidamente. Impossível prever uma crise. Mas após um tempo já se sabia: se bater o joelho em algum lugar as coisas vão piorar. Traumas, edemas, torções, uma simples injeção daquelas doloridas no músculo do braço são aberturas para a FOP se instalar em mais uma região do corpo.

Com o passar do tempo os ossos desse novo esqueleto aumentam e com isso os movimentos vão ficando mais e mais limitados. O andar desajeitado do início da FOP é substituído por uma cadeira de rodas. Mais grave que isso, o movimento de respirar, que é auxiliado pelo conjunto de músculos e cartilagens que movem os ossos das costelas e da coluna, também é prejudicado e leva a complicações cardiorespiratórias, o principal motivo de morte entre os portadores da FOP.

O surgimento da Fibrodisplasia Ossificante Progressiva era um mistério até a descoberta de um gene que, até então, parece ser o único responsável pelo seu desenvolvimento. Ele funciona programado para induzir a formação dos ossos normais do nosso esqueleto e também para restaurar os ossos quebrados. Porém algumas pessoas têm mutações nesse gene que fazem com que ele fique ativo em locais do corpo onde deveria ficar inativo. Essas mutações parecem acontecer durante o desenvolvimento do bebê no útero da mãe. Assim, não há relações de transmissão da FOP de pais para filhos.

A pergunta que permanece sem resposta é o tratamento e a cura dessa condição e os cientistas acreditam que podem encontrá-la estudando esse gene e suas mutações. O que pode ser feito hoje é apenas tratar as dores com medicações e fisioterapia. Assim, o portador da FOP trava uma luta diária contra a dominação imprevisível desse novo esqueleto que tenta aprisioná-lo a cada dia.




Texto retirado na íntegra do site:

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Cirurgião italiano cada vez mais próximo da tentativa de transplante de cabeça

Em um artigo de 2013 o neurocirurgião Sergio Canavero começou a explorar a ideia de que através de um transplante de cabeça, pacientes com doenças muito graves poderiam estender um pouco mais seu tempo de vida. No começo deste ano, ele mesmo estimou que a cirurgia poderia acontecer em dois anos. Há dez dias, um paciente se apresentou como o recebedor de um novo corpo.



Mas esta cirurgia ainda é criticada por parte da comunidade médica. Segundo alguns médicos, os resultados de tal processo podem ser piores do que a morte.




No artigo apresentado na New Scientist, Canavero explica que o processo duraria 36 horas e seria necessário uma equipe com 150 integrantes entre médicos e enfermeiros. O doador do corpo deve ter a cabeça retirada e o corpo resfriado enquanto a cabeça do recebedor também é resfriada para que os cirurgiões conectem músculos, ligamentos e nervos. Antes das suturas, vasos sanguíneos são conectados com tubos.


A estrutura mais difícil para reconstrução é a medula espinhal. É preciso alimentar estas células para que as células se reconectem. Sobre esta etapa do processo é que médicos críticos da cirurgia levantam questões. Mesmo que o paciente fique vivo, ele poderia morrer porque não conseguiria controlar a respiração ou se mover. Outro ponto levantado é que seria um choque químico muito forte para que a cirurgia tenha sucesso, levando a uma reação alérgica reflexo de uma rejeição.




Canavero diz que atualmente existem técnicas para que estes problemas não ocorram. Cirurgias como esta já foram testadas em cães e macacos durante todo o século passado, porém sem resultados promissores. Os animais viviam poucos dias após a cirurgia. Porém, novas técnicas utilizadas em ratos permitiram reabrir as possibilidades para o transplante de cabeça.


O paciente que receberá o corpo é um russo de 30 anos que tem uma doença genética que provoca a degeneração dos seus músculos. Valery Spiridonov diz que obviamente fica com medo da cirurgia, porém ela pode dar a ele uma nova vida.




Fonte:-https://www.biologiatotal.com.br/blog/cirurgiao-italiano-cada-vez-mais-proximo-da-tentativa-de-transplante-de-cabeca.html

Polidactilia



O que é polidactilia?


A polidactilia (do grego polys = "muitos" e daktilus = "dedos") é uma anomalia que consiste na alteração quantitativa anormal dos dedos das mãos (quirodáctilos) ou dos pés (pododáctilos). A pessoa afetada tem mais de cinco dedos em cada mão ou pé. O caso mais extraordinário registrado até hoje é de uma criança japonesa que nasceu em 2010 com 16 dedos nos pés e 15 dedos nas mãos. Essa condição varia muito, desde a presença de um ou mais dedos extras completamente desenvolvidos, até a de uma simples protrusão carnosa excepcional.


Causas

O problema ocorre quando o corpo segue um caminho diferente do usual enquanto está formando as mãos ou os pés durante o desenvolvimento fetal. Pesquisadores ainda estão pesquisando todos os possíveis genes envolvidos na formação de dedos extras. A característica pode ter um traço familiar ou ser um caso isolado, uma condição benigna, como ter um polegar rombudo. A polidactilia é considerada uma anomalia não-sindrômica. No entanto, a característica pode acontecer como parte de uma síndrome – um grupo de características clínicas reconhecíveis que muitas vezes ocorrem em conjunto. Algumas síndromes que podem apresentar-se com polidactilia incluem a Síndrome Greig Cephalopolysyndactyly (GCPS) ou Síndrome de Bardet-Biedl (BBS).


Quais são os tipos de polidactilia?

Basicamente há dois tipos de polidactilia: 
Polidactilia pós-axial: acomete o lado ulnar da mão (lado do osso do braço chamado ulna) ou o lado peroneal do pé (lado do osso da perna chamado perôneo-lateral). 
Polidactilia pré-axial: acomete o lado radial da mão (lado do osso do braço chamado rádio) ou o lado tibial do pé (lado do osso da perna chamado tíbia-medial). 

A polidactilia que poderia ser chamada central, em que o dedo extra se localiza entre os dedos indicador, anular e médio, é muito rara.


Fatores de risco

A polidactilia pode acontecer devido a uma mutação genética causada por um alelo autossômico dominante. As chances de herança familiar são de 50%, quando um dos pais tem o problema, ou de 100% caso ambos os pais tenham. A polidactilia envolve apenas um gene que pode causar diversas variações.


Quais são os principais sinais e sintomas da polidactilia?


O sinal mais evidente da polidactilia é a presença de dedos em número superior a cinco em cada mão ou pé. A polidactilia pós-axial é aproximadamente dez vezes mais comum em indivíduos negros do que em caucasianos. A polidactilia pré-axial compreende diversos tipos de defeitos, como polidactilia do polegar, polidactilia do dedo indicador, associação com a sindactilia (dedos unidos), entre outros. A polidactilia geralmente ocorre sem quaisquer outros sintomas ou doenças. Dedos extras podem funcionar bem ou apresentarem desenvolvimento e funcionamento ruim. A polidactilia pode vir acompanhada de uma doença genética mais grave.


Como o médico diagnostica a polidactilia?

O diagnóstico da polidactilia é feito pela simples inspeção visual. Uma radiografia da extremidade afetada ajuda a avaliar a estrutura interna. Essa condição pode ser diagnosticada já durante a gravidez, por meio de uma ultrassonografia do feto.


Como o médico trata a polidactilia?

A polidactilia não costuma causar problemas a quem a possui, mas como a anomalia traz certo espanto, aconselha-se fazer a cirurgia para a retirada do(s) dedo(s) extranumerário(s). A remoção cirúrgica é fácil e geralmente sem complicações. Quando os dedos extras são rudimentares, muitas vezes sem osso, e pediculados, podem ser removidos no momento do nascimento. Muitas vezes, simplesmente amarrar um fio apertado em torno da base pode fazer com que o dedo caia. Dedos maiores e mais completamente formados requerem uma cirurgia mais delicada, realizada por um especialista em cirurgia de mão em data posterior, geralmente a partir de três anos de idade. 



Referências Bibliográficas:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/polidactilia
http://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/520932/polidactilia+definicao+tipos+causas+sinais+e+sintomas+diagnostico+e+tratamento.htm

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Doação/ Transplante de órgaos

O transplante de órgãos é a única forma de cura para milhares de pessoas que sofrem com doenças crônicas no Brasil e no mundo. É um assunto tratado muitas vezes com cautela porque é preciso do consentimento de ambas as partes para que uma vida seja salva. O transplante consiste em trocar o órgão ou tecido de um doente por outro saudável de um doador vivo ou morto.
Muitas pessoas deixam de doar por ter medo da morte, mas deixam de pensar nas pessoas que poderão ser salvas caso você se torne um doador. O coração, rim, pulmão, fígado, ossos, pâncreas, córneas e medula óssea podem ser doados (também podem ser doadas tendões e cartilagens). Mas somente parte do fígado, a medula e e o rim podem ser doados ainda em vida.


ALGUNS TRANSPLANTES POSSÍVEIS

O sucesso dos processos depende do tempo decorrido entre a morte encefálica do doador e a operação no receptor, variável de órgão para órgão, conforme indicado abaixo.
TR: Tempo máximo para retirada após a morte encefálica do doador
TC: Tempo máximo de conservação após a parada cardíaca



DÚVIDAS IMPORTANTES

  1- Existe alguma legislação específica para a doação de corpos?
De acordo com o Artigo 14 da Lei 010.406-2002 do Código Civil brasileiro: é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
2- Quem pode doar o seu corpo?
Qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha a intenção de doar. Menores de 18 anos podem tornar-se doadores se a família consentir. A doação após a morte, em
qualquer caso, só será efetivada com consentimento da família.
3- O doador ou a família recebem algum pagamento pela doação do corpo?
Não. As leis brasileiras proíbem que haja pagamento por corpos humanos ou órgãos internos.
4- Quais são os gastos para o doador e sua família?
Não existem custos adicionais. A família realiza o velório normalmente, se assim desejar, sendo responsável por seu custo. A família também é responsável por contatar a instituição de ensino na ocorrência do óbito. A partir deste momento, a instituição que receberá o corpo se responsabilizará pelos gastos.
5- São aceitos corpos dos quais os órgãos foram removidos para doação?
Sim. A doação de órgãos para transplante não impede a posterior doação do corpo, mas depende de verificação de viabilidade pelos envolvidos na doação e no transplante. Cada caso deve ser avaliado individualmente.
6- O que se deve fazer para doar o corpo?
A doação do corpo para o ensino e pesquisa é uma decisão pessoal que deve ser bem examinada e discutida com a família e com a instituição beneficiada para que todos os detalhes sejam esclarecidos. É necessário preencher o “Termo de Intenção de Doação”, que deve ser assinado pelo doador e por duas testemunhas, de preferência parentes e primeiro grau. Além disso, é preenchido um formulário com informações sobre a saúde do doador. A decisão deve, preferencialmente, ser feita pelo doador, mas a família deve estar de acordo e autorizar a doação após a morte. Se a família não autorizar, a doação não é efetivada. A identificação dos doadores e todas as informações fornecidas permanecem estritamente confidenciais e serão armazenadas em um banco de dados da instituição.
7- Mesmo que não tenha havido a doação em vida, ela pode ser realizada pela família após a morte?
Sim. Para isso, deve ser feito contato com alguma instituição de ensino na área da saúde logo após o óbito. O tempo decorrido entre a morte e a preparação do corpo é importante, e períodos muito longos podem inviabilizar a doação.
8- Os familiares do doador podem desistir da doação?
Sim. Assinar o termo de doação não impede a desistência da doação, que pode ocorrer a qualquer momento.